segunda-feira, 30 de maio de 2016

Dez IPAs Nacionais para Experimentar em 2016

O estilo IPA (India Pale Ale) é um dos mais divulgados no meio cervejeiro. Muitos, quando vão produzir sua própria cerveja, iniciam com esse estilo.

A história que alguns dizem por aí de que a IPA foi elaborada para não estragar durante longas viagens até a Índia , é um mito, pois na mesma época também eram enviadas Porters para a India e Califórnia com sucesso.

A pedido da East India Company, a Allsopp desenvolveu uma cerveja Pale Ale fortemente lupulada para ser exportada para a India. Outras cervejarias da cidade de Burton na Inglaterra, estavam ansiosas para substituir o mercado da Rússia que fora perdido e com isso seguiram o exemplo da Allsopp, foi então que surgiram as primeiras cervejas India Pale Ale.

Abaixo a seleção de dez IPAs Nacionais para experimentar em 2016. Seja inteligente beba pouco, beba melhor.
 
Cerveja: IPA
Cervejaria: Júpiter
Álcool: 6.5%
Temperatura: 5º - 8ºC
IBU: 70
 
Cerveja: 1000 IBU
Cervejaria: Invicta
Álcool: 8.0%
Temperatura: 8º - 12ºC
IBU: 1000
 
Cerveja: IPA
Cervejaria: Schornstein
Álcool: 6.5%
Temperatura: 5º - 7ºC
IBU: 45
 
Cerveja: Zeus
Cervejaria: Hoffen
Álcool: 6.8%
Temperatura: 5º - 7ºC
IBU: 50
 
Cerveja: Dom Casmurro
Cervejaria: Dom Haus
Álcool: 5.2%
Temperatura: 5º - 7ºC
IBU: 52
 
Cerveja: Indian Lady
Cervejaria: Dama Bier
Álcool: 6.5%
Temperatura: 5º - 7ºC
IBU: 70
 
Cerveja: American IPA
Cervejaria: Cevada Pura
Álcool: 7.0%
Temperatura: 5º - 7ºC
IBU: 70
 
Cerveja: India Pale Ale
Cervejaria: Rofer
Álcool: 5.0%
Temperatura: 8º - 12ºC
IBU: 40
 
Cerveja: IPA
Cervejaria: DaDo Bier
Álcool: 6.2%
Temperatura: 5º - 7ºC
IBU: 58
 
Cerveja: Vertigem
Cervejaria: Mistura Clássica
Álcool: 6.5%
Temperatura: 5º - 7ºC
IBU: 70
 

Mais Novidades da Cervejaria Bohemia

Uma boa novidade para que busca provar novos sabores de cervejas, é a linha de cervejas especiais da Bohemia, inspirada nas belezas da cidade de Petrópolis, de onde a marca é originária. A linha conta com a Bohemia 14 Weiss, refrescante leve e de aroma frutado; a Bohemia Aura Lager, avermelhada do estilo Vienna Lager e com um suave aroma de lúpulo; e a Bohemia  838 Pale Ale, mais amarga e com aroma intenso de lúpulo.
 
Os três lançamentos já estão disponíveis em garrafas de 300 ml e, podem ser encontradas em bares tradicionais ou nos supermercados. 
 
Esta é a dica da Casa do Engenho.
 
 

Saiba qual o diferencial das cervejas artesanais

                               Beber menos, beber melhor
 
Dizem que a fermentação é o segredo da cerveja. Mas a temperatura, o caneco e o contexto em que a bebemos também faz total diferença no modo como apreciamos essa bebida – que é a terceira mais popular do mundo, perdendo apenas pra a água e o chá. E quando se fala em bebida alcoólica mais consumida no planeta Terra, ela está em primeiro lugar.

Talvez a produção da cerveja seja tão antiga quanto a própria agricultura, tendo aparecido possivelmente logo depois do surgimento do pão. Por uma fermentação não proposital, alguém viu que quando a massa do pão molhava, ficava melhor, surgindo assim o “pão líquido”. Grãos de cereais, levedura, e aí se vão uns dez mil anos até chegarmos em todas as variedades de breja que temos hoje.

A Lei Alemã de Pureza, Reinheitsgebot, foi instituída em 1516 pelo duque Guilherme IV, da Baviera, com o objetivo de regulamentar o processo cervejeiro. A Lei estabelece que os únicos elementos aceitos na fabricação de cerveja são água, malte, lúpulo e levedura. Mas, aqui pro Brasil, a cerveja demorou a vir. Dizem que os portugueses se sentiam ameaçados em perder seu mercado de vinhos.

Então, em 1808, a cerveja foi trazida pela Família Real, de mudança para a nova colônia – apenas porque o Rei não podia ficar sem sua bebida predileta. Com a abertura dos portos às nações amigas, a Inglaterra foi a primeira a introduzir a cerveja aqui no País. Desde sua vinda ao Brasil, foram trinta anos pro País começar a produzir cerveja aqui, mais precisamente no Rio de Janeiro.
 
Valorização

A relação da cerveja com o vinho ainda é presente. Na opinião de Juliano Bortoluzzi Reis, sócio da Cervejaria Elementum, a prática de beber cerveja está passando pelo mesmo processo que o vinho passou décadas atrás. “Beber menos e beber melhor, talvez essa seja a essência das cervejas artesanais. Isso aconteceu com o vinho e agora a cerveja passa pelo mesmo processo, as pessoas estão bebendo com mais qualidade e não bebendo por beber”, diz.

A valorização das microcervejarias e até da popularidade das cervejas artesanais, segundo Juliano, se deve ao aumento da produção e do consumo, o que resulta em um crescimento. A Elementum, por exemplo, tinha o objetivo de produzir dez mil litros de cerveja em um ano. Com sete meses de vida eles já passaram há tempo dessa marca.

Eles produzem quatro tipos da bebida: american ipa, lager, weiss e wit bier. A última, que, segundo ele, é a mais consumida da marca, é inspirada nas wit biers da Bélgica. Na fórmula ela leva, além dos ingredientes tradicionais, zimbro, coentro e limão siciliano, o que a faz leve e até refrescante.

“Não pensamos só na cerveja, mas num conceito que junte arte, gastronomia e música, uma maneira de fomentar isso tudo através da cerveja artesanal. Assim a arte se aproxima mais do público. Diante de uma gôndola, por exemplo, a gente precisa conquistar o consumidor pelo visual e posicionamento de marca, pra que ele leve a cerveja pra casa e conheça”, diz.

As estratégias pra captar o público são várias, porque, afinal, até pouco tempo, a popularidade das cervejas artesanais era muito menor. “O grande diferencial de uma cerveja artesanal para a industrializada é a qualidade”, explica Cristiano Feltes, da Baita Bier. Segundo ele, a grande maioria das cervejas artesanais usam cem por cento de malte. “No Brasil é comum as grandes empresas usarem outros cereais, como o milho”, explica.
 
Sabor diferente

Que quem quiser experimentar cervejas artesanais precisa estar preparado para encarar algo diferente. “Muita gente prova cerveja artesanal e não gosta. Isso normalmente acontece porque essas pessoas não começam pelo produto certo. Existem cervejas artesanais que são mais fortes e mais amargas que aquelas que estamos acostumados. Por isso, é bom ir acostumando o paladar”, explica Cristiano. “Quando a gente se acostuma com a qualidade de uma boa cerveja artesanal, percebe que as cervejas comuns são como água!”, brinca.

Gelada?

“As pessoas estão procurando saber mais sobre harmonizações, querendo entender os tipos de cervejas. A apreciação está mais presente”, afirma Juliano, da Elementum, mesmo reconhecendo a resistência de alguns – principalmente pela questão da temperatura na qual as artesanais são servidas.

“Por lei, a cerveja precisa ter 50% de malte. O que acontece é que, por serem filtradas muitas vezes, as cervejas de grandes cervejarias às vezes têm menos de trinta por cento. Assim, se essas fossem consumidas na temperatura indicada, não teriam um sabor apreciável, por isso nos acostumamos a bebê-las muito geladas, o que bloqueia parte da percepção das papilas gustativas fazendo com que a gente não sinta o sabor por completo”, explica. Por isso, pra uma melhor apreciação, as cervejas artesanais são servidas entre 2º a 4º C.

Dificuldades

Os impostos são um dos maiores empecilhos no ramo das cervejas artesanais. A taxação média é de 60%. “Uma boa parte do preço do nosso produto é imposto. Uma cervejaria pequena paga a mesma taxa que as maiores empresas do País. A diferença é que eles tem uma produção muito maior”, explica Israel Vianna, da Rasen Bier, de Gramado.

“Já estamos há mais tempo no mercado, então já superamos algumas das dificuldades de quem está começando. O fato de estarmos em Gramado também facilita, pois as pessoas vêm para cá a passeio, então estão dispostas a gastar um pouco mais”, explica: “Nosso diferencial é a qualidade.”
 

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Cerveja Bohemia Imperial - Saiba mais


Como um bom cervejeiro, não poderia perder esta, tão pouco falar um pouco desta bela cerveja produzida na fábrica da Bhoemia no bairro Petrópolis, na cidade de São Paulo. Então, esta ai a cerveja Bohemia Imperial de 550ml. É uma edição especial criada pelo mestre cervejeiro para comemorar a reabertura das portas da Cervejaria Bohemia, em Petrópolis, um dos mais completos centros de experiência cervejeira do mundo.
 
A nova variante é uma edição comemorativa e a primeira de uma série de novas cervejas especiais que serão lançadas pela Cervejaria Bohemia.
 
Inspirada em uma cerveja que era servida exclusivamente em ocasiões nobres na época do Império brasileiro, Bohemia Imperial traz uma combinação de três tipos de malte e um lúpulo raro fruto desenvolvido na República Tcheca, que faz com que a bebida tenha um aroma mais marcante, uma cor levemente acobreada e um sabor mais forte do que Bohemia Pilsen.
 
Graduação Alcoólica: 5,2% vol.
 
Especificações Técnicas
 
Capacidade: 550ml        
- Especificidades Alimentares: Contém Glúten
- Estilo da Cerveja: Pilsen
- Linha: Imperial
- Marca: Bohemia
- País de Origem: Brasil
- Temperatura de Serviço Sugerida: 8 a 10°C
- Teor Alcoólico: 5,2% vol.

         
 
Claro que não poderíamos deixar de indicar uma harmonização mais propícia para degustar esta bela e saborosa cerveja, um acompanhamento de capricho. 
 
Para ficar ainda melhor, combine com: camarão, molhos fortes e nozes. Uma cerveja marcante merece pratos que se assemelhem ao seu sabor.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Cerveja Colorado Demoiselle de 310 ml

Gente, a história desta cerveja é bem interessante, Demoiselle é um nome de um dos aviões inventados por Santos Dummont, que passou parte de sua infância na região da Alta Mogiana, onde seu pai foi um dos grandes expoentes no cultivo do café. E é esse ingrediente tipicamente brasileiro, combinado com maltes importados, que dá o toque singular no sabor e no aroma desta preciosa cerveja.
É uma cerveja escura como a noite e que leva café na sua formulação. Esta cerveja Porter é feita com maltes importados da mais alta qualidade e o melhor café da região da Alta Mogiana. Este café é comprado direto do produtor, moído e torrado segundo especificações officiais da empresa e macerado em água fria para só então ser adicionado ao mosto cervejeiro. Usando este método evitasse que o café perca seus melhores aromas devido às altas temperaturas presentes no processo de brassagem. Esta cerveja veio, orgulhosamente, para completa o time da Colorado que ainda não contava com uma cerveja escura, ela faz lembrar também um tempo no qual este robusto estilo de cerveja era muito popular no Brasil. O nome Demoiselle é uma singela homenagem ao grande brasileiro Alberto Santos Dumont, cuja família era proprietária de fazendas de café na região de Ribeirão Preto.
 
O aeroplano Demoiselle criado por Santos Dumont em 1907 é até hoje um ícone de estilo e simplicidade. Esta cerveja é da mesma forma uma cerveja elegante e simples para ser degustada com pratos defumados ou mesmo uma sobremesa de chocolate. A receita desta Porter foi desenvolvida com a colaboração do premiadíssimo cervejeiro caseiro Ricardo Rosa, onde foram feito agradecemos a ele pelo delicioso resultado. Foi feito um agradecimento ao também historiador cervejeiro americano Randy Mosher pelos preciosos insights sobre o uso do café na fabricação de cerveja.

Me alegra emsaber que a Cervejaria Colorado tem como filosofia produzir estilos clássicos de cervejas agregando a elas produtos frescos regionais para adicionar um toque de brasilidade.
 
PRÊMIOS

International Taste & Quality Institute Brussels 2012

Medalha de Prata European Beer Star 2013 - Alemanha

Medalha de Ouro European Beer Star 2008 - Alemanha

FICHA TÉCNICA
  • Estilo: Robust Porter
  • % alcoólica: 6,00%
  • IBU: 22.60
  • Lúpulo: Galena e Northern Brewer
  • º de Serv.: 8-12ºC
  • Cor: Café

terça-feira, 17 de maio de 2016

Você Sabe o que é uma cerveja witbier

Conheça o estilo Witbier – a cerveja de trigo belga
 
Witbier é um estilo de cerveja de trigo temperada com sementes de coentro e cascas de laranja, que nasceu na Bélgica há mais 400 anos e havia desaparecido por volta dos anos 1950.
 
O estilo estava extinto até que um mestre cervejeiro belga, chamado Pierre Celis, retomou a sua produção, na cidade de Hoegaarden, baseado em suas memórias de quando ele era criança e o estilo ainda era fabricado.
 
A partir deste renascimento, a cerveja de trigo belga ganhou notoriedade e caiu no gosto popular, transformando o estilo Witbier numa cerveja popular e de grande consumo, especialmente no verão.
 
Na aparência, tem cor amarelo palha e grande turbidez, como todas as cervejas de trigo, devido aos resíduos de levedura em suspensão, o que é uma característica específica da fermentação do trigo e faz muito bem para a digestão.
A espuma é cremosa, geralmente generosa e branca, ficando bastante tempo no copo.
 
Seu aroma costuma ser levemente adocicado, às vezes com toques de baunilha ou mel, com um pouco de acidez moderada e notas cítricas de laranja. Um perfume herbal vindo do coentro remete à especiarias e pimenta.
 
No paladar, o amargor é baixo ou moderado, deixando sobressair sabores frutados e de especiarias, o que deixa a cerveja muito refrescante. O corpo é médio, mas a sensação de leveza é grande.
 
Uma cerveja elegante e deliciosa, para ser consumida fresca, ainda jovem, pois não deve ser guardada por um longo período.
Fonte: http://blogthebeerplanet.com.br/historia/conheca-o-estilo-witbier/#sthash.UjObUywX.dpuf
 

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Linha Bohemia

Bela Rosa, Jabutipa e Caã-Yari
 
 

A Ambev lança três novas cervejas com a marca Bohemia que têm cara de bebida artesanal. Bela Rosa é uma witbier com pimenta-rosa; Jabutipa é uma IPA lupulada e amarga, mas com um toque de jabuticaba; e Caá-Yari, uma Belgian Blonde Ale encorpada com erva mate. A Narita Design foi responsável pela criação dos nomes, embalagens e linguagem de marca.

Para a criação dos rótulos foram convidados três artistas que representassem as regiões de onde foram escolhidos os ingredientes das cervejas. Do Nordeste, Mônica Torres foi a escolhida. A pintora é famosa por retratar sua terra natal, Maceió, e dar atenção especial para a caracterização de seus personagens, principalmente a mulher, que estampa o rótulo da Bela Rosa. De Goiás, terra da jabuticaba, veio Sérgio Pompêo, famoso por trazer em suas obras as peculiaridades de Pirenópolis, cidade onde vive desde os cinco anos de idade. O artista usou todo o seu talento para criar a ilustração que está nas garrafas da Japutiba. Do Rio Grande do Sul, lugar de origem da erva-mate, o artista plástico Eduardo Simch retratou a deusa dos ervais Caá-Yari.
Produzidas na cervejaria que fica localizada em Petrópolis, as cervejas foram criadas pela mestre-cervejeira da Cervejaria Bohemia, Daniela Dezordi, em parceria com o premiado chef Felipe Bronze.
Essa linha da Bohemia fui muito bem produzida, com sabores bem agradáveis, cheirosas e com cores bem marcantes. Indico para os dias de verão pois se encaixam muito bem.

Bohemia Caã-Yari
Uma  blond Ale com erva mate e 6,5% de teor alcóolico e no visual, cobre, translucida, creme, especiarias e frutada. No paladar, corpo leve, adocicada, frutada e caramelo, com leve aquecimento uma uma especiaria fica em destaque, algo que me lembra chá, provavelmente a erva mate.

Bohemia Jabutipa
Uma IPA com adição de jabuticaba e 6,5% de teor alcoólico.
No visual, dourada, translúcida, creme claro de média formação e duração. No aroma, frutas maduras.
No paladar, corpo leve, amargor interessante, no final do gole é possível sentir uma fruta madura, provavelmente a jabuticaba.
Aftertaste frutado, boa!

Bohemia Bela Rosa
Witbier com Pimenta Rosa e 5,2% de teor alcoólico.
Coloração palha, turva, creme claro de boa formação e duração. No aroma, herbal, coentro, cítrico bem evidente - laranja e limão.
No paladar, corpo leve, limão, cítrico, refrescante, especiarias e boa drinkability. Aftertaste cítrico.
 

Fonte: Bhoemia. 

domingo, 15 de maio de 2016

Cerveja Artesanal Tupiniquim de Maracujá

Esta cerveja artesanal foi um lançamento para o Mondial de la Bière Rio 2015, é uma linha nova da cervejaria, uma weiss tradicional com adição de Maracujá. Após você provar ter a um resultado de uma cerveja refrescante e equilibrada, ideal para o verão, a disponibilidade dela é em garrafas de 600ml e chopp. 
Cor amarelada, espuma clara e persistente, aroma de maracujá, marcante, diga se de passagem. Cheirosa e doce. Ótima para os dias quente. Detalhe, o maracujá predomina no aroma e no sabor, com os outros ingredientes característicos das Weiss juntando-se na boca e final cítrico/azedinho da fruta duradouro. Vale a pena curtir. #ficadica da Novo Engenho Cervejas Artesanais



Ficha Técnica
Cervejaria Cervejaria Tupiniquim
Estilo German Weizen
Álcool (%) 5% ABV
Ativa SIM
Sazonal Verão
Temperatura 5-7 °C
Copo ideal Weizen

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Cerveja Artesanal Colorado APPIA

 
 
Passo para vocês a minha experiência em provar a cerveja Appia da Cervejaria Colorado, e como o nome já diz appia (latin) se refere a abelha então vocês vão sacar de imediato que esta possui um sabor bem suave de mel, ainda, ela tem na sua composição cevada, trigo maltado, lúpulo, fermento inglês e um toque brasileiro de Mel de Laranjeira. A cor dela se assemelha ao mel porém algo bem mais suave, a espuma não é persistente porém é cremosa e adocicada, somente no primeiro momento. Indico ela para ser consumida no verão pois ela é bem refrescante, realmente, ideal para o verão. (palavras minhas)
 
Conforme a pagina da Colorado você pode
Harmonização:
- Queijos brie, Pernil e Massas leves.
 
Prêmios:
- Medalha de Bronze no Festival da Cerveja em 2013 - Brasil
- Medalha de Bronze no Festival da Cerveja em 2014 - Brasil
- Medalha de Bronze no Festival da Cerveja em 2015 - Brasil
 
Ficha Técica
 
  • Estilo: Honey Wheat Ale
  • % alcoólica: 5,5%
  • IBU: 10.00
  • Lúpulo: Hallertau Mittelfrüh
  • º de Serv.: 4-7ºC
  • Cor: Dourada escura

  •  
    Fonte: http://www.cervejariacolorado.com.br/cervejas/appia.php

     

     
     
     
     

    quarta-feira, 11 de maio de 2016

    Algumas das Melhores Cervejas Produzidas no Rio Grande do Sul

    Vamos começar pela linha Tupiniquim, são cervejas super saborosas, devem ser consumidas com acompanhamentos, sem exageros, até porque a ideia aqui não é se embebedar e sim consumir algo de boa qualidade. A tupiniquim produz uma linha de cervejas aromáticas e extremamente agradáveis, convém bebe-las em uma roda de amigos ou familiares com uma boa conversa ou uma boa compania.
     

    Cerveja Tupiniquim Saison de Cajú 310ml

    A cerveja Tupiniquim Saison de Cajú foi feita em parceria com a cervejaria americana Still Watter.
    Em sua formulação são usadas polpa de caju e manga e fermentada com Brettanomyces.
    Graduação Alcoólica: 6,8% vol.

    Cerveja Tupiniquim Weiss 960ml
    A cerveja Tupiniquim Polimango é uma cerveja colaborativa da Tupiniquim e a sueca Omnipollo.
    Em sua receita são usados ingredientes como aveia em flocos, farinha de polenta e lúpulos cítricos de origem americana.
    Com 80 IBU de amargor, é uma cerveja aromática, cítrica, com pouca presença de malte.
    Graduação Alcoólica: 9,5% vol.

     Cerveja Tupiniquim Weiss 960ml
     
    A cerveja Tupiniquim Pilsen é uma cerveja refrescante e de distinto paladar. Tem coloração marcante e apresenta um excelente equilíbrio.
    Graduação Alcoólica: 5% vol.

    Cerveja Tupiniquim Saaz 310ml

     
     A cerveja Tupiniquim Saaz foi produzida durante o X Encontro Nacional das ACervas realizado em Porto Alegre em Junho de 2015 e contou com a colaboração de Leonardo Botto, um dos pioneiros na produção caseira (artesanal) de cerveja, vencedor do 1° Concurso Mestre-Cervejeiro Eisenbahn, além de proprietário de bar de cervejas especiais no Rio de Janeiro.
    A cerveja Tupiniquim Saaz é elaborada no estilo Bohemian Pilsner e possui 5% de álcool.

     Cerveja Tupiniquim Oat Meal Stout 310ml
     A cerveja Tupiniquim Oatmeal Stout é produzida em Porto Alegre, no Pólo Cervejeiro do Bairro Anchieta.
    É uma cerveja que utiliza aveia em sua composição (Oatmeal em inglês), com bastante espuma e cremosidade.
    A cerveja Tupiniquim Oatmeal Stout é escura, forte e potente.
    Com notas que vão das castanhas ao café, possui amargor equilibrado, ótimo drinkability e um final seco.
    Graduação Alcoólica: 5,2%
    Sugestão de Harmonização: queijos defumados, comidas com temperos fortes e carnes assadas na brasa.

     Cerveja Tupiniquim Weiss Maracujá 600ml
      A cerveja Tupiniquim Weiss Maracujá une a escola alemã com sua receita tradicional de Weissbier e m ingredinete típico do Brasil: o maracujá.
    Produzida em Porto Alegre pela cervejaria multicampeã Tupiniquim, a cerveja Tupiniquim Weiss Maracujá apresenta as características da cerveja de trigo e um toque cítrico de maracujá.
    Com 5% de teor alcoólico, a cerveja Tupiniquim Weiss Maracujá é uma cerveja muito refrescante e agradável ao paladar.
    Servir entre 2ºC e 6ºC

    Cerveja Tupiniquim Chocolate 310ml

     
    A cerveja Tupiniquim Chocolate é uma cerveja Sweet Stout com 4.9% de teor alcoólico. Com notas que vão do torrado ao café, é uma cerveja fácil de beber, adocicada e com forte presente de aroma de chocolate.
    Servir entre 5º e 7ºC e acompanhado de um bom chocolate ou sobremesa de chocolate.

    Cerveja Tupiniquim Rye Pale Ale 310ml

     A cerveja Tupiniquim Rye Pale Ale é produzida dentro do estilo inglês Pale Ale mas conta com a adição de malte de centeio na proporção de 40% dos maltes utilizados na receita base.
    A cerveja Tupiniquim Rye Pale Ale é uma cerveja de corpo médio, redonda, de aroma pronunciado e final longo.
    Os lúpulos americanos cítricos utilizados estão em equilíbrio com as notas maltadas, trazendo um paladar seco e agradável.
    A cerveja Tupiniquim Rye Pale Ale recebeu medalha de prata na categoria Rye Beer no Festival Brasileiro da Cerveja 2016.
    Teor Alcoólico: 8% vol.

     Cerveja Tupiniquim Weiss 960ml
    A cerveja Tupiniquim Weiss tem aroma agradável de frutas, um sabor equilibrado entre o dulçor leve do malte e notas suaves de banana e cravo.
    Com 5.5% de teor alcoólico, a cerveja Tupiniquim Weiss é refrescante e combina com qualquer ocasião.

    Cerveja Tupiniquim Extra Fancy IPA 310ml

     
     A cerveja Tupiniquim Extra Fancy IPA é produzida pela cervejaria gaúcha Tupiniquim em parceria com a cervejaria EvilTwin.
    A cerveja Tupiniquim Extra Fancy IPA é uma cerveja bastante aromática, com notas cítricas marcantes e final seco.
    Graduação Alcoólica: 6,3% vol.


    Cerveja Tupiniquim Saison de Cajú 310ml

    A cerveja Tupiniquim Citrus Bomb é uma cerveja colaborativa, produzida durante o X Encontro Nacional das ACervas realizado em Porto Alegre em Junho de 2015.
    Para a elaboração da cerveja Tupiniquim Citrus foi convidado o Homebrewer, juiz BJCP e cometarista do programa de rádio The Brewing Network, Nathan Smith.
    A cerveja Tupiniquim Citrus Bomb é produzida no estilo Double IPA, com muitas notas cítricas e 80 IBUs de amargor.


    Cerveja Tupiniquim Red Ale 1 Litro



    A cerveja Tupiniquim Red Ale possui coloração avermelhada com tons escuros, espuma volumosa e densa, aroma de frutas e biscoito.
    Com 4,5% de teor alcoólico, a cerveja Tupiniquim possui amargor médio.
    Sugestão de Consumo: entre 2º e 6ºC
    Harmonização: Queijos, carnes e frutos do mar.

    Aqui perto, em Porto Alegre, Bairro Anchieta, Nove Cervejarias

    Com nove cervejarias, bairro de Porto Alegre é polo para amantes da bebida.

    Bairro na Zona Norte de Porto Alegre abriga nove microcervejarias. Premiadas em festivais, bebidas ganham fama e atraem turistas.

                                   Processo e Produção. (Fonte: G1.com)

    Depois do vinho, cuja produção fez da Serra do Rio Grande do Sul um polo que atrai turistas do mundo inteiro, o estado agora é reconhecido pela fabricação de cerveja artesanal. Prêmios nacionais e internacionais e o boca a boca dos visitantes começam a atrair público ao bairro Anchieta, localizado na Zona Norte de Porto Alegre. É lá, em uma área de pouco mais de dois quilômetros, que estão instaladas nove microcervejarias. Juntas, produzem cerca de 100 mil litros da bebida por mês. 

    Uma delas, a Tupiniquim, foi eleita a melhor cervejaria nacional do ano. A Seasons, com a sua BasiliCow, ainda emplacou a cerveja do ano no Festival Brasileiro da Cerveja, o principal do país, realizado em março, em Blumenau (SC). As duas fabricantes são vizinhas: dividem a mesma calçada. Não raro, visitantes batem à porta dos pavilhões, erguidos no afastado bairro, uma área quase integralmente industrial, vizinha do Aeroporto Salgado Filho, quase na saída da capital gaúcha. Meio que sem querer, o endereço transforma-se aos poucos em roteiro turístico cervejeiro alternativo.

      “Não existe no Brasil um lugar assim, com essa proximidade. Isso tem de ser explorado”, empolga-se o empresário Rodrigo Ferraro, de 33 anos, um dos sócios da Irmãos Ferraro. “Queremos mostrar para as pessoas que aqui se fabrica a melhor cerveja do Brasil. Isso estimula a cultura cervejeira, só que tem de ser organizado. As fábricas são pequenas”, destaca.

    Em novembro do ano passado, o grupo se uniu para criar um evento com comida, música e degustação das cervejas produzidas no polo. Mas até o momento ainda não há roteiros organizados percorrendo todos os estabelecimentos.
    Um desses curiosos é o corretor de seguros Maurício Junqueira, 43 anos. Ele e outros dois amigos foram recebidos por Christian Bonotto, 41 anos, um dos cinco sócios da premiada Tupiniquim para conhecer a fábrica. Combinaram a visita por e-mail.

    “Muitos 'paneleiros', que somos nós, sonham em ter uma produção maior de cerveja. É bom ver de perto como funciona”, diz ele, que faz cerveja na cozinha de casa com panelas de alumínio há cerca de três anos. Aos finais de semana, costuma produzir, como hobby, cerca de 40 litros da bebida. “É uma curtição”, afirma.

    “Estive na Europa ano passado e tive o prazer de tomar bastante cerveja artesanal. Eles estão bastante adiantados em relação a isso. Mas eu diria que a nossa cerveja é surpreendente. Estamos muito bem servidos aqui”, destaca o visitante, ao degustar um gole da Farmhouse Ale com framboesa, um dos lançamentos do ano da Tupiniquim.

    A novata marca, além de ter conquistado o título de melhor cervejaria brasileira, também foi a vencedora da edição de 2014 do South Beer Cup, considerado a “Copa Libertadores da América” do ramo, realizado em Belo Horizonte (MG).
    Bonotto, um dos sócios da Tupiniquim, festeja o repentino prestígio da marca criada há apenas um ano e meio, embora trabalhe no ramo cervejeiro há cerca de 10 anos. Tudo começou com uma importadora que distribuía rótulos estrangeiros para vários estados. Em julho de 2013, ele e os sócios passaram a produzir suas levas na Saint Beer, empresa localizada em Forquilhinha (SC). “Esperamos ficar pronto o pavilhão e nos mudamos pra cá”, detalha, sobre a instalação no Anchieta.

    De um investimento de mais de R$ 2 milhões, surgiu a fábrica, que conta com um maquinário de primeira linha — cozinha, panelas e imensos tanques trabalham ao menos 14 horas por dia. Dali, saem cerca de 60 mil litros por mês. O resultado está nos 42 diferentes rótulos distribuídos.
    “A gente preza muito pela qualidade e tenta ser ousado”, fala Bonotto sobre o produto, sem desviar o olho da caldeira onde produzia mais uma leva da bebida.

                                                       Da panela de casa à fábrica
    A construção desse polo cervejeiro porto-alegrense é relativamente nova. Começou em 2010, com a instalação da Seasons. Em comum, as cervejarias têm a forma como começaram: em casa.
    A poucas quadras da Tupiniquim, está a Baldhead. Surgiu em 2010, do outro lado da cidade, mas dois anos depois trocou a Zona Sul de Porto Alegre pelo Anchieta. Um mochilão pela Europa, com direito a visita à Oktoberfest de Munique, inspirou o início do negócio. Atualmente, a cervejaria tem seis rótulos e produz cerca de 15 mil litros por mês.
    “O legal desse grupo do Anchieta é que todo mundo tem o mesmo objetivo como negócio: fazer cerveja diferente. Todo mundo tem a veia 'homebrew', que é de fazer cerveja em casa”, orgulha-se o empresário Filipo Andreolla, 29 anos, um dos donos da Baldhead.



    História parecida tem a Babel. A fábrica ocupa a maior área entre as cervejarias do Anchieta: são 1,4 mil metros quadrados. De descendência alemã, Humberto Fröhlich, 36 anos, não nega que a origem familiar o influenciou. Proprietário de uma cervejaria na pequena Maratá, interior do Rio Grande do Sul, o bisavô não deixou legado físico, mas é lembrado pelo bisneto, que acabou largando a engenharia para abrir o próprio empreendimento.

    E o projeto também surgiu durante uma viagem à Alemanha, que despertou seu interesse em cerveja. “Primeiro quis aprender a fazer de verdade para depois abrir o negócio”, observa ele, que guarda livros sobre o assunto nas prateleiras do escritório.
    Depois de inaugurar a fábrica no final de 2013, decidiu abrir um bar no boêmio bairro Cidade Baixa para ajudar a incrementar as vendas. “Nossa principal venda ainda é lá”, justifica. Bares derivados de cervejaria, porém, não são novidade no Rio Grande do Sul. Na década de 90, surgiu no mercado a Dado Bier, que reunia no mesmo lugar o bar e a fábrica.

                                                                                   Se faltar malte, não há problema


    Apesar da proximidade e da concorrência reconhecida, afinal, todos trabalham com o mesmo produto, o negócio em comum se tornou uma parceria. Em alguns casos, até amizade.“Não é uma concorrência de um puxar o tapete do outro. Volta e meia a gente come churrasco, toma um trago”, comenta Fröhlich. Essa cooperação entre as cervejarias faz com que as compras de alguns insumos sejam feitas em conjunto, barateando o frete e facilitando a distribuição das bebidas, por exemplo.
    “Todos são cervejeiros caseiros que decidiram montar uma fábrica. A gente faz muita compra coletiva. Isso é excelente. Inclusive outras distribuidoras, de outros estados. Para eles o frete também fica mais barato. As empresas são concorrentes, mas são parceiras”, explica Ferraro, da Irmãos Ferraro.
    Se antes era coincidência, hoje escolher o Anchieta para abrir um negócio no ramo tem uma razão. Parar ali é uma exposição privilegiada no ramo cervejeiro e facilita a interação entre os empresários. “Muita gente vem aqui para comprar cerveja e, muitas vezes, tem quem não saiba que há outras na região. Aí eu indico ou o cara vai em outra e é indicado para vir na minha. A gente estimula o pessoal a conhecer as outras cervejarias”, emenda Andreolla, que também nega que haja disputa pela clientela. "Quanto mais ele consumir cerveja artesanal, melhor para mim. Se ele entra nesse mundo, é um cliente em potencial”, esclarece.

    A preocupação dos cervejeiros do Anchieta é com os produtores caseiros, que não têm registro e vendem a bebida aos bares por preços reduzidos. “Estão entrando no mercado muitas cervejas 'clandestinas', que são cervejeiros que fazem em casa e vendem", reclama Ferraro. "Não posso vender cerveja sem registro. Hoje é moda fazer cerveja.”
    A bebida que sai das torneiras das microcervejarias legalizadas passa por análises a cada dois meses. A de fabricação caseira não tem a mesma fiscalização. Todo o processo produtivo de uma cerveja artesanal recebe atenção especial, desde a escolha do estilo da bebida até o nome e rótulo.
    "A cerveja tem uma infinidade de sabores e aromas que o vinho não tem. Você pode tomar uma com gosto de framboesa e outra com gosto de chocolate”, lista Andreolla.
    Devido ao sabor mais sofisticado, as artesanais também se diferenciam das demais no bolso do consumidor. A maior parte é vendida por R$ 10 a R$ 30 o litro.

    Abaixo, as cervejarias presentes no bairro Anchieta, bem pertinho dos portoalegrenses.

    Babel Cervejaria: Produz seis tipos diferentes de cerveja, entre elas a Ka’a, feita com erva-mate. Em média, saem da cervejaria cerca de 2 mil litros da bebida. O objetivo é ainda em 2014 dobrar a produção.
    Endereço: Rua Provenzano, 333.

    Irmãos Ferraro: Ao mês, são produzidos aproximadamente 15 mil litros. Dali saem sete tipos diferentes de cerveja. A mais requisitada é a LoCa Imperial IPA, de aroma e sabor fortes, tanto em álcool, como em amargor.
    Endereço: Praça Jorge Godofredo Felizardo, 70.

    Seasons: A premiada cervejaria foi a primeira a chegar ao polo do Anchieta. A BasiliCow foi eleita a melhor cerveja da terceira edição do Concurso Brasileiro de Cervejas em Blumenau. A bebida é composta de uma receita exclusiva à base de manjericão.
    Endereço: Rua Ângelo Dourado, 185.

    Tupiniquim: Escolhida a cervejaria do ano do Concurso Brasileiro de Cervejas em Blumenau, tem uma produção numerosa: da fábrica, saem cerca de 60 mil litros por mês. O resultado está nos 42 diferentes rótulos distribuídos.
    Endereço: Rua Ângelo Dourado, 206.

    Baldhead: Tem capacidade instalada para produzir cerca de 15 mil litros ao mês. Produz seis cervejas. Destaque para o perfil australiano: a Mellon Head conquistou a medalha de ouro na categoria no concurso em Blumenau.
    Endereço: Rua Vitor Valpírio, 350.

    Lagom: Produz 40 estilos diferentes de cerveja. Possui ainda um bar e um pub em Porto Alegre. No concurso de Blumenau, foi premiada com medalha de bronze na categoria cerveja com fruta ao estilo belga com a Lagom Framboise. Mesmo sendo feita com a fruta, não é uma cerveja doce, ao contrário, tem um leve toque seco no paladar.
    Endereço: Rua Ângelo Dourado, 118.

    Távola: Produz cinco estilos. A Imperial Red Ale tem o estilo irlandês: de coloração avermelhada, fornece um sabor inicial típico de malte com nuances de caramelo. A produção estimada em cerca de 2,5 mil litros por mês.
    Endereço: Rua Vitor Valpírio, 430.

    Oito: Como o nome indica, foi a oitava cervejaria a se instalar no polo do Anchieta. Tem capacidade para produzir 3 mil litros da bebida por mês. Trabalha com quatro estilos: Blond, American Pale Ale (APA), Robust Chocolate Porter e o destaque, a India Pale Ale (IPA).
    Endereço: Rua Vitor Valpírio, 70.

    Portoalegrense: Última cervejaria a se instalar no polo do Anchieta, deu início à produção recentemente. A cozinha conta com quatro tanques de mil litros, garantindo uma capacidade inicial de até 8 mil litros por mês.
    Endereço: Rua Ângelo Dourado, 373.

    Fonte:http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/04/com-nove-cervejarias-bairro-de-porto-alegre-e-polo-para-amantes-da-bebida.html


     

    terça-feira, 10 de maio de 2016

    Sobre Cervejas Especiais

    As cervejas especiais nada mais são do que cervejas produzidas com alguma diferenciação quando comparada com as cervejas comerciais mais populares.
     
    O termo "especial" não representa nenhum estilo específico de cerveja. Entretanto, quando se fala em Cerveja Especial, normalmente entende-se um cerveja diferenciada, principalmente cervejas importadas e as cervejas artesanais, além das cervejas de estilos que não sejam Pale Lager, as mais populares no Brasil, ou então cervejas feitas seguindo receitas antigas, tradicionais ou de acordo com a Lei de Pureza da Cerveja - Reinheitsgebot. Em sua maioria, estas cervejas utilizam matérias primas de melhor qualidade, com nenhum ou poucos aditivos químicos.
    Portanto, ao ouvir falar em cervejas especiais, pense em cervejas com um maior cuidado no seu preparo e, por consequência, melhor qualidade e melhor sabor.

    Tipos de Malte

     
    PILS Malte
    Coloração EBC: 2.5 - 3.5
    Apresentação: Malte belga de cor clara, temperatura de torrefação a 80- 85°C
    Utilização: Todos os tipos de cerveja podem utilizá-lo em até100 % ou como parte de uma mistura.
    Características: Para quase todos os tipos de cerveja.

    CARAMEL Malte
    Coloração EBC: 20 - 50
    Apresentação: Caramalt belga. Torrado a uma temperatura média para eliminar o amargor.
    Utilização: Cervejas leves, com pouco ou nenhum álcool, Cervejas White, Abbey ou Trappiste .
    Mistura recomendada: Até 20 %
    Características: Realça a leveza na boca e promove um doce sabor de caramelo.

    PALE ALE Malte
    Coloração EBC: 7 - 9
    Apresentação: Malte belga de cor clara. Temperatura de torrefação a 90-95°C
    Utilização: Cervejas Pale Ale e amargas. Pode ser usado em ate 100 % da mistura.
    Características: Normalmente utilizado com fermento forte para produzir cervejas amber e amargas.

    AMBER Malte
    Coloração EBC: 45
    Apresentação: Malte Belga marrom. Germinação especial e torrefação a 110°C.
    Utilização: Para cervejas Pale Ale e especiais.
    Características: Promove um forte sabor de pão cozido.

    MUNICH Malte
    Coloração EBC: 15 & 25
    Apresentação: Malte belga especial do tipo Munich. Torrefação a 100-105°C
    Utilização: Cervejas fortes e escuras. Mistura recomendada: até 60 %.
    Características: Em pequenas quantidades, para produzir cervejas de cor clara. Realça o gosto do caráter da cerveja.

    AROMATIC Malte
    Coloração EBC: 100 & 150
    Apresentação: Malte Belga Aromático. Alta temperatura de germinação, torrefação a 115°C, para desenvolver bastante aroma.
    Utilização: Cervejas aromáticas muito especiais. Mistura recomendada: até 20 %
    Características: Promove bastante o aroma e o sabor de cervejas amber e larger escuras.

    BISCUIT Malte
    Coloração EBC: 50
    Apresentação: Malte Belga muito especial, levemente aquecido, depois, levemente torrado a 160°C
    Utilização: Cervejas especiais. Mistura máxima recomendada: 15 %
    Características: Normalmente utilizado com fermento forte para produzir cervejas amber e amargas.

    BLACK Malte
    Coloração EBC: 1500
    Apresentação: O malte mais escuro, torrado a 220°C
    Utilização: Cervejas stout e de cores fortes. Mistura máxima recomendada: 3 % - Para cervejas stout até 6%.
    Características: Realça o aroma do caráter da cerveja, por dar um sabor mais encorpado do que os outros maltes de forte coloração.

    SPECIAL B Malte
    Coloração EBC: 300
    Apresentação: CaraMalt Belga muito especial, co dupla torrefação.
    Utilização: Cervejas Abbey Ales. Mistura máxima recomendada: 10 %
    Características: Promove muita coloração a cerveja, além de um sabor de similar ao de uva-passa. Transmite um forte sabor de caramelo. Pode substituir maltes Chocolate e Black caso o amargor não seja desejado.

    WHEAT Malte
    Coloração EBC: 2.5 to 3.5
    Apresentação: Malte Belga de trigo
    Utilização: Cervejas White,light, com pouco ou nenhum álcool.Mistura máxima recomendada: 40%
    Características: Realça o peculiar sabor de malte de trigo.

    CHOCOLATE Malte
    Coloração EBC: 900
    Apresentação: Malte Belga Chocolate. Torrefação a 220°C
    Utilização: Cervejas escuras e fortes. Mistura máxima recomendada: 7 %.
    Características: Malte escuro e torrado, promove bastante o sabor e a cor. Possui menos amargor do que o Black Malte.

    ORGANIC Malte
    Coloração EBC: 2.5 to 3.5
    Apresentação: Malte de produção orgânica.
    Utilização: Para cervejas claras e leves.
    Características: Malte garantido proveniente de plantios orgânicos de cevada.

    VIENNA Malte
    Coloração EBC: 4 to 6
    Apresentação: Malte Belga Vienna. Aquecido a 85 - 90°C
    Utilização: Para realçar a coloração e o aroma de cervejas leves. Pode ser usado a 100% ou como parte de uma mistura.
    Características: Promove um pronunciado sabor de malte, incluindo alguns aromas de caramelo e café.

    COFFEE Malte
    Coloração EBC: 500
    Apresentação: O mais escuro CaraMalte Belga. Torrefação a 200°C.
    Utilização: Para realçar coloração e aroma. Mistura recomendada: Até 5 %
    Características: Promove sabor e aroma de café a cerveja.

    CRYSTAL Malte
    Coloração EBC: 120
    Apresentação: Malte Belga Crystal.Torrefação a 220°C.
    Utilização: Todas as cervejas leves. Pode ser usado em até 50 % da mistura.
    Características: Acelera e realça a sacarificação para melhor eficiência do extrato, sem perder o sabor de malte.

    MELANO Malte
    Coloração EBC: 40 – 80
    Apresentação: Malte Belga Melano. Processo de germinação especial. Aquecido a 130°C.
    Utilização: Cervejas Amber e escuras, tipo escocesas e de cor avermelhada. Mistura recomendada: até 20 %
    Características: Promove corpo e harmonia a cor da cerveja, aumentando a cor vermelha e estabilizando o sabor.

    SMOK Malte
    Coloração EBC: 4 to 8
    Apresentação: Defumado durante o aquecimento/secagem
    Utilização:Cervejas tipo escocesas,Smoked beer,cervejas especiais.Mistura recomendada:até 100%.
    Características: Promove sabor e aroma defumados, tipicamente para cervejas alemãs clássicas.

    ACID Malte
    Coloração EBC: 3 to 7
    Apresentação: Malte processado para reduzir o nível de pH do mosto.
    Utilização: Para cervejas light Ale. Mistura recomendada: Até 10 %
    Características: Reduz o pH do mosto, e assim, intensifica a fermentação. Promove estabilidade de sabor.

    A importância da água na elaboração da Cerveja Artesanal

    A água possui importância capital para a elaboração da cerveja, pois representa mais de 90% de sua composição. Não só sua qualidade deve ser levada em consideração, mas também o volume disponível para o processo.
     
    A água perfaz, em peso, aproximadamente 90-95% dos ingredientes da cerveja e sua composição é de fundamental importância para a qualidade da cerveja. Os cervejeiros colocam para sua água, que provém de várias fontes – como poços artesianos próprios, rios e lagos – exigências mais elevadas do que a própria legislação específica de água potável.

    Utilizando a água certa para cada tipo de cerveja

    Os tipos de cerveja mais conhecidos estão associados a uma água cervejeira de composição bem específica, como acontece com as cervejas associadas a águas de determinadas regiões. Por exemplo, na cidade de Pilsen, a água mole é pobre em sais e apropriada para a elaboração da clara e lupulada cerveja tipo Pilsen; a água dura de Dortmund (com elevada dureza não-carbonatária), para o tipo Export e também a água dura de Munique (com elevada dureza carbonatária), para a cerveja escura do tipo Munique.

    Para que a água cervejeira possa ser adequada de forma ideal às exigências do respectivo tipo de cerveja e para, por exemplo, também poder elaborar uma Pilsen usando água dura, as águas cervejeiras são tratadas por meios físicos, quando necessário, a fim de descarbonatá-las ou dessalinizá-las.

    No tratamento da água cervejeira, podemos utilizar uma solução de cal saturado, trocador iônico, trocador catiônico (elimina Ca2+/Mg2+), osmose reversa, fervura da água, adição de gesso cervejeiro ou até mesmo uma dessalinização total com trocadores de leito misto.

    Todos esses processos estão em conformidade com a legislação e possibilitam ao cervejeiro utilizar água pura de poços artesianos profundos (normalmente com dureza maior), sem precisar se apegar à produção de determinado tipo de cerveja de acordo com sua composição.

    Tipos de água cervejeira
     
             

    • Pilsen: água mole; alcalinidade residual ~ 0,9; apropriada para cervejas claras
    • Viena: água com pouco calcário; alcalinidade residual ~ 4,9; apropriada para cervejas de cor âmbar
    • Munique: água fortemente calcária; alcalinidade residual ~ 10,6; apropriada para cervejas de cor escura
    • Burton: água com gesso/calcário; 42ºdH; alcalinidade residual ~ 0,4
    • Dortmund: água com gesso, calcário, sais; 42ºdH; alcalinidade residual ~ 5,5

    Fonte: http://www.beerlife.com.br/